domingo, 8 de novembro de 2009

2ª Atividade - Sociologia!

Na verdade, a banalização da vida, como a desigualdade social, existe desde que o homem é homem. Podemos visualizar isso em um tempo bem distante, como a época da Antiga Roma. Gladiadores, eram homens capturados, trabalhadores simples (ferreiros, fazendeiros...) tirados de suas famílias para participar de um show de carnificina, onde lutavam por suas vidas. Para o público, a morte de uma pessoa insignificante, como um gladiador, era divertida. Podemos chamar isso de humano?!
Ayrton Senna foi realmente um ícone. Ainda é. Seu desempenho no automobilismo foi incrível, único, e não há dúvidas do merecimento desse mérito. Sua morte foi uma tragédia, mas a da doméstica atropelada, Rosilene, foi de igual proporção. Se Ayrton Senna, ou qualquer outra celebridade, fosse encontrado morto no meio de uma rodovia, o assunto seria de grande percussão. Mas como não era... por que se preocupar?! Milhares de pessoas morrem todos os dias, isso é indiscutível. Mas quantas pessoas morrem dessa forma? E por que as pessoas ficam submissas a essa situação?
Não tem como entender a desigualdade social. Ela está sempre presente, em todos os países, estados, cidades. Quem tem mais dinheiro, consequentemente tem mais poder e influência. Com poder e influência, se pode tudo, se compra tudo. Chega a ser ridículo. Às vezes, existem pessoas de “alto nível” que nada fazem para o bem, mas quando morrem, serão lembradas por gerações. E os cidadãos comuns, muitas vezes muito mais humanos, nem um enterro digno merecem.

Meus comentátios estão no blog da Anna Veiga (301), do Filipe Schedler (301), do Marcelo Machado (301) e do Matheus Nali (301).

5 comentários:

  1. Adorei o texto!
    A comparação que tu fez com os gladiadores, muito boa mesmo.
    De fato, quem tem dinheiro, fama, poder, sempre será lembrado. Não importa se é uma pessoa boa, ruim, se fez algo pelo mundo ou não. E isso é um absurdo enorme mesmo.
    Não é porque uma pessoa tem mais dinheiro que sua vida vale mais do que a de quem não tem!
    Beijos!

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  2. Oww man.
    Muito bom Elisa, a ideia de mostrar a primitividade da coisa ficou ótima! Retrata bem a banalizacao humana.
    Parabéns
    Beijão

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  3. Elisa, muito bom teu texto. Gostei da idéia de tu expor a banalização da vida há muito tempo atrás. De fato, a desigualdade entre as pessoas vem de muito tempo. E é realmente incrível como pessoas morrem e as outras nem se preocupam, enquanto pessoas famosas e alto nível social são lembradas até por fazerem NADA!
    Parabéns pelo texto. Beijoonees

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  4. Muito bom o trabalho Elisa, adorei como você falou desde os tempos mais antigos até hoje, mostra que cada vez vem piorando essa situação! Parabéns! beiijos

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  5. Elisa,
    Gostei do teu texto, pois trouxeste uma análise da desigualdade mostrando que a mesma acontece desde os primórdios da civilização. Aliás, que civilização é essa? Podemos chamá-la assim? A comparação foi muito significativa na medida em que mostraste que a morte acaba sendo banalizada em determinadas classes sociais, pois o valor que é dado à vida se baseia na classe a qual pertences. Mas a mesma sociedade que sofre com a desigualdade social contribui para essa banalização. Se olharmos as manifestações após a morte de alguma celebridade repercutida pela mídia, veremos que a maioria é da classe invisível da sociedade. Talvez muitas Rosilenes estiveram presentes em uma dessas manifestações venerando a morte de uma personalidade criada pela mídia. Isso é fruto de uma alienação social que faz com que os indivíduos queiram fazer parte desse mundo de fantasia e acabam vivenciando, através da televisão, uma vida que provavelmente nunca terão. Gostei da tua reflexão. Parabéns.
    Um beijo.

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